Polly Paulusma

Esta podia ser a música que representasse o momento, mas não é. Gosto da música, gosto da voz, gosta da letra. São apenas gostos.

I was made to love you

In the sky I see angels flying all over town
they've got names in their
pockets of lovers lost and found
if I send you my angel, would you send yours to me?
if our angels collide in the sky, you'll say it was meant to be...

...and days blank like they bleached them
and nights outline air like
static on the phone
and you say that you feel them,
but the words you
picked so carefully keep coming out all wrong
so I'll write them in light
and I'll carve them in stone
I was made for loving you
I was put on
this sweet earth too,
I was made to love you

in the air I hear gunfire, going off in the hills. Clocks are ticking,
the battle is nearing, I'm fending them off with these pills.
if you're
stuck in the front line, would you charm your way out?
you might like the
idea of the kill, but you don't know what dying's about.... (chorus)

In the sky I see angels flying all over town
they've got drugs in their
pockets, to keep us all on the ground.
I won't send you my angel; angels
only deceive.
Spit the pills out feed fuel to your fear
and fly away
with me (chorus)

Knees in my bees!

Assim se diz a expressão portuguesa "borboletas na barriga". Ai e como é bom senti-las!

É bom saber que ainda fico nervosa, que ainda me parece que o coração vai saltar pela boca.
É tão bom saber que ainda fico atrapalhada!
É tão bom saber que ainda sinto! E como sinto e como é bom sentir! Isso sim é bom! Isso sim dá-me esperança pelo que há-de vir!

e quando tudo parece igual...

... eis que acontece algo que nos lembra que ainda pode piorar!

Desistir...

Hoje acordei com aquele humor que só me apetece partir tudo e desaparecer.
Hoje só penso em como seria bom não estar aqui.
Hoje prometo a mim mesma não voltar a cometer os mesmos erros, não voltar a falar com aquela pessoa...
Hoje prometo a mim mesmo não me voltar a aborrecer por causa disto ou daquilo.
Hoje é mesmo assim!

Hoje só me apetece desistir. Mandar tudo ao ar, dar razão aos críticos, dar razão aos cínicos e hipócritas!
Seria sempre mais fácil ficar a assistir de bancada ao espectáculo, que será mesmo digno de se ver, e rir... como seria mais fácil... mas assim... mas assim também eu me tornaria num deles, assim também eu pensaria mais no mal que as outras pessoas poderiam fazer e eu me tranformaria em algo que não sou...
Mas seria mesmo mais fácil...

Hoje o orgulho não existe.
Hoje a vontade de estragar consegue mesmo estragar.
Hoje só posso esperar que as coisas melhorem.
Hoje respiro fundo e espero o humor, mau, passar.

E amanhã... amanhã será sempre melhor.
Amanhã não será hoje!

Sexta-feira 13…

E o dia parecia-lhe que estava a correr bem. Nada como aquela outra Sexta-feira, aquela onde tudo de errado poderia ter acontecido. Logo cedo ela viu que nessa Sexta-feira o seu mundo iria desmoronar-se.
Hoje ela estava alegre, estava radiante. O chefe tinha-lhe elogiado o trabalho, os colegas pareciam que a tinham descoberto, ou melhor, que tinham descoberto como ela era simpática, como ela era amiga, como o seu sorriso podia trazer mais sorrisos e mais alegria às pessoas…
Hoje sim foi um bom dia, mas as recordações eram terríveis demais… Quando se sentava sozinha no sofá, em casa parecia que ele estava ali de novo.
- Que tal o teu dia?
- Normal.
- Está tudo bem?
- Sim.
- Queres que te faça o jantar? Perguntava-lhe, pensando que era assim que se era feliz, pensando que a felicidade estava nesta pequena troca de palavras, uma refeição partilhada em silêncio e uma noite, dormida sem contacto, sem um abraço, sem um beijo sem um Boa-Noite…
Nessa altura ela pensava que era feliz… Agora, ela via que não! Agora era diferente.
Não a ajudou mudar a disposição dos móveis… eram apenas móveis!
Não a ajudou mudar o quarto de divisão… o seu cheiro continuava lá.
Quando mudou para o outro lado da cidade descobriu que tinham passeado por lá… Ele continuava por ali.
Foram meses de agonia, semanas de sofrimento, dias de choro compulsivo, sem que nada nem ninguém a pudesse ajudar.
Num ímpeto de súbita vontade de melhorar, empacotou tudo, meteu tudo no carro e só parou quando a cidade por que passava lhe pareceu agradável. Depois tratou de tudo o resto.
Foi bom recomeçar. Foi bom saber que ali poderia recomeçar.
Ali não havia lembranças.
Ali não havia cheiros.
Ali ele não estava.
E hoje… sim, hoje… Ela vai ter uma noite muito boa. Com alguém que lhe está a cozinhar o jantar. Com alguém que lhe pergunta como foi o dia. Com alguém que a abraça assim que ela chega. Hoje…
Hoje ela volta a ser feliz. Hoje ela sabe que o passado não interessa e que hoje vai ser feliz.

Alanis Morissette

É logo à noite... Será que ela vai gostar tanto da minha companhia como eu da dela? Duvido muito!

I give all that I am...

... and what do I get in return?

...

... porque há dias em que o silêncio é o que mais nos apetece ...

p.s.: mas um abraço não estragava...

Promessas...

Promessas... quem as não faz? Faço eu, fazes tu, faz ele, fazemos nós, fazeis vós, fazem eles. Todos nós as fazemos, mas será que as cumprimos?

Aí é que o problema começa.

Há quem diga que há promessas e promessas... umas mais sérias que outras, umas sentidas e outras da boca para fora. O que é pena é que as promessas, da boca para fora, por vezes, não são assim entendidas!

São da boca para fora de quem fala, mas vão direitos ao coração de quem ouve. E quem ouve espera, e espera, e continua à espera... até que a desilusão se abate sobre nós, como uma trovoada num lindo dia de primavera. Um acontecimento desastroso que nos destrói a felicidade de pensar que as coisas possam ser diferentes.
Há alturas em que pensamos que há promessas que não podem ser mesmo cumpridas, apesar de as querermos cumprir... mas... e nestes casos há sempre um mas.. mas a esperança, a expectativa, o bater mais forte do coração, o olhar à procura... está lá tudo! Está lá!
E a desilusão fica.
E a desilusão instala-se.
Até que se olha para o lado e pensa-se que amanhã vai ser diferente.
E será.
Tenho a certeza que sim.





p.s.: prometeram-me que sim...

o mundo entra por aqui...

Este é mesmo o meu olho!

Dizem que os olhos são o espelho da alma... no meu caso isso chega a casos extremos.

É através dos meus olhos que, quem me conhece, sabe se estou triste ou feliz. Quando estou feliz parece que me rio com os olhos, o sorriso sai dos meus lábios e chega até aos olhos.
É através dos meus olhos que obtenho as informações, que vejo as coisas tais como elas são e tais como que quero que elas sejam, como qualquer comum mortal.
Não sou nem mais, nem menos do que isso mesmo. Uma comum mortal! Sou falível! Alegro-me! Entristeço-me! Preocupo-me! Mas... sorrio! O meu sorriso consegue esconder o meu dia, consegue esconder o tal olhar que não surgiu, consegue esconder a tal palavra que ficou por dizer, consegue esconder a saudade... e como ela dói.
Mas quem me olha nos olhos, nos dias e nas alturas que eu não os escondo atrás dos óculos, esses sim conseguem ver como eu estou!