20/04/2008

Personal DNA


You are a Leader
• Your solid grounding in the practicalities of life, along with your self-assuredness and your willingness to appreciate new things make you a LEADER.
• You're in touch with what is going on around you and adept at remaining down-to-earth and logical.
• Although you're detail-oriented, this doesn't mean that you lose the big picture.
• You tend to find beauty in form and efficiency, as opposed to finding it in broad-based, abstract concepts.
• Never one to pass on an adventure, you're consistently seeking and finding new things, even in your immediate surroundings.
• Because of this eagerness to pursue new experiences, you've learned a lot; your attention to detail means that you gain a great deal from your adventures.
• The intellectual curiosity that drives you leads you to seek out causes of and reasons behind things.
• Your confidence gives you the potential to take your general awareness and channel it into leadership.
• You're not set on one way of doing things, and you often have the skills and persistence to find innovative ways of facing challenges.
• You are well-attuned to your talents, and can deal with most problems that you face.
• Your independent streak allows you to make decisions efficiently and to trust your instincts
• You're not afraid to let your emotions guide you, and you're generally considerate of others' feelings as well.

If you want to be different:
• There's more to life than the practical - take some time to daydream and explore the aesthetic sides of things.
how you relate to others

You are Genuine
• Your outgoing personality, your preference for order, and your cautious appreciation of others makes you GENUINE.
• You aren't afraid to occasionally be the center of attention. You are comfortable and confident in social situations.
• As a charismatic kind of person, you tend to be energized by other people and enjoy their company.
• When other people are upset, you are able to think about the situation rationally, without getting too caught up in their feelings.
• At times you find it difficult to understand where other people are coming from, and wish they could just see things the way you do.
• You are a strongly principled person who believes in right and wrong. This helps you make decisions easily when it comes to moral issues – you don't have to waste time hedging on important values.
• In your experience, people tend to get what they deserve. Because of this, you work hard and try to follow your principles in your day-to-day life, knowing that you will be rewarded for your efforts.

If you want to be different:
• You have many friends, but you only trust a few of these people when it really counts. Opening yourself up to more of your friends will help you create more strong and meaningful relationships.
• Be cautious when judging someone—try harder to understand his or her perspective—and you will become a more intuitive person.

08/04/2008

Chuva

Há muito tempo que não andava à chuva. Que a minha alma não se molhava com a água que caía do céu. Havia muito tempo que não me lembrava de tudo o que se começou a passar num dia de chuva...
Eu podia começar com era uma vez... sim, porque esta estória tem muito tempo! Tanto que quase mal me lembro dela. Aliás... a chuva e uma conversa de ontem fizeram com que as memórias me assolassem, embora um doce sorriso de lembranças se anunciasse nos meus lábios.
Foi num dia assim que tudo começou. Eu gosto da chuva. Eu gosto que a chuva me molhe, que me faça arrepiar. Não é por ser anormal, não é por gostar de ficar doente. É mesmo porque gosto de me sentir sozinha a apreciar a chuva, as gotas de água a tocarem a minha cara. A minha mão, o meu cabelo…

Lembro-me que não me apetecia ir de carro para casa. Já não estava muito frio e naquela tarde chuvosa e sai de rompante do café e comecei a andar para casa. Passados dois minutos estavas perto de mim com um guarda-chuva enorme como um cavalheiro a proteger a sua dama. Ri-me de ti! Disse-te que não precisava de ser resguardada da chuva e que precisava de ser molhada pela chuva. Que precisava de me sentir molhada e lavada pela água da chuva.

Olhaste-me com o teu ar de rapaz certinho que não percebia por que estaria eu a fazer uma coisa que se sabia que era errada. Foi a primeira vez que me olhaste como que baralhado. Não foi a última.

A nossa estória começou nesse dia. Sem nos apercebermos começámos a querer descobrir mais acerca um do outro. Começámos a passar mais tempo juntos e começámos a rir. A partilhar risos e sorrisos.

Nesse mesmo caminho demos as mãos e dissemos que precisávamos um do outro. Aí dissemos sim. Dissemos que enquanto durasse, duraria bem.

Foi numa noite quente de primavera que demos as mãos. A chuva já tinha passado, mas nos anos seguintes, quando te dizia que precisava de andar à chuva continuavas-me a olhar como se eu fosse fazer algo proibido, errado e eu sorria-te e dizia-te que já sabias.

É engraçado, mas ontem falei de ti. Contei o fim. Contei como nos afastámos, como já nem nos nossos abraços nos sentíamos perto, como depois de acabarmos nos aproximámos uma e outra vez, até finalmente nos perdermos… tinha de ser. Só podia ser assim.

Não tinhas tempo, dizias, eu não tinha força de vontade, eu não queria mudar, dizias. É engraçado, mas tu é que me parecias parado, quieto no teu canto. Não tinhas vontade de fazer o que podias fazer. Estavas por demais habituado à tua rotina, não a querias mudar e eu era o problema.

Pois… eu fui o problema desde o primeiro momento. Nunca me pediste para ficar contigo, nunca me pediste para ficar perto de ti. Não serias capaz de o fazer. Não faz parte de ti. Eu sei que o facto de não morar perto de ti fazia que eu não fosse com quem tu ias ficar. Eu sabia que não seria eu com quem irias ficar. Desde a primeira despedida. Não quis acreditar. Nunca quis ver essa realidade. Preferi ver a realidade aparente daquilo que se passava. Mas sempre soube.

Por isso te mandei embora nessa noite perfeita. Por isso dormi como há muito tempo não dormia. Foste zangado, insultado, ofendido, mas foste. Respeitaste-me. Foste. Saíste da minha cama, do meu quarto, da minha casa e afastaste-te da minha vida.

Já conseguimos falar. Já nos encontramos quando visito a tua cidade. Mas sei que nunca me pedirias para ficar, ainda hoje. Hoje tens outra pessoa na tua vida. Não a conheço. Vi-a na noite em que a conheceste e soube nessa noite que ela iria ocupar o meu lugar. Nunca falei com ela. Só a vi nessa noite. Não a reconheceria se ela passasse por mim. Não sei quem ela é. Sei o que faz e opiniões dela. Sei que é insegura. Mesmo sem a conhecer.

Há dias em que sinto a tua falta. Em que me fazes falta como a chuva. Há dias em que te recordo com saudade. Mas nos outros dias… Não me fazes falta. Lembro-me dos silêncios, lembro-me das tuas ausências, lembro-me de já não rirmos juntos, de já não falarmos e de nem sequer nos vermos. Lembro-me de como deixaste que alguém se aproximasse de ti e me pusesse em perigo. Lembro-me que não me deixaste confrontar, discutir… Não podia, não era? Tu é que querias estar presente, tu é que a querias por perto, tu é que gostavas que ela estivesse perto.

Foste o meu primeiro namorado sério. Foste aquele que mais amei. Foste aquele por quem mais chorei. Foste a pessoa mais importante da minha vida durante algum tempo. Para agora… para agora seres uma doce recordação em dias de chuva.

o novo livro

do meu escritor favorito
Rosa Vermelho em Quarto Escuro




Parte 1

adoro o início... "ela sabe que não sabe precisar o dia... ela sabe..."

04/04/2008

A blog...

... is definitely just a blog.