19/10/2006

The Gift

Fácil de Entender

Talvez por não saber falar de cor,
Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor,
Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer,
Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor,
Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer

Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

17/10/2006

por que o leio

O erro sobre o objecto
Há uma diferença essencial entre o fim do amor e o fim de uma amizade. Nas relações amorosas podemos sempre alegar que o suposto «amor» foi um equívoco. Mas é muito mais difícil sermos amigos de alguém durante anos e um dia concluirmos que aquilo nunca foi uma amizade.

No amor, o erro sobre o objecto é um álibi para o desgosto. Na amizade, o erro sobre o objecto é apenas desgostante.

Pedro Mexia in o Estado Civil

16/10/2006

Die Mauer


O muro em 2001
Quem quer que o mundo fique assim como está, não quer que fique.

A foto foi tirada por mim. Foi talvez a imagem mais forte que trouxe de lá. É mesmo verdade... quem quer que o mundo fique assim como está, não quer que o mundo exista, nega aquilo que o mundo tem de melhor, que é a evolução, o sentimento de movimento. Quem quer que o mundo fique como está, está também ele, parado no mundo, impedindo-se a si próprio de mexer, crescer, evoluir!
Quem quer que o mundo permaneça assim, então esse alguém quer que o mundo morra.


15/10/2006

A semana que passou...

Semana complicada.
Semana chata!
Segunda aulas e entrevista de trabalho, muito tempo depois da hora resolveram que não seria realizada.
Terça aulas e a segunda entrevista da semana tornou-se na única da semana, atrasada que fez com que o resto da minha semana fosse um caos!
Quarta aulas, explicações e Cats em Lisboa. Boa viagem, bom jantar, boa companhia, com espectáculo, más cadeiras! E eu que pensava que o coliseu era bonito... Bonito é o Teatro Garcia de Rezende, aqui da minha cidade!
Quinta aulas e mais aulas e depois explicações. Tive de recusar uma proposta de trabalho (mau, mas pago). As aulas foram interrompidas com um aviso de uma visita! E que boa visita! O meu homem veio-me visitar! :) Fiquei contente!
Sexta continuei com a visita do meu homem, dei uma explicação, fui às compras de material escola (é que a volta às aulas está-se a fazer lentamente...), soube que não fiquei apurada para os lugares para que tinha concorrido.. e por uma margem pequena... como da outra vez... que me***. E soube que afinal, aqui na terrinha, vou dar aulas à pequenada. Um horário pequeno, mas que é um princípio.
Sexta fiquei com raiva de mim e do mundo. Fiquei mal-humorada por tudo e por nada. Por não conseguir ter aquilo que quero, por apenas ter os restos de toda a gente, por não saber como será o meu futuro, por ver que as coisas estão cada vez mais difíceis para mim... Por não saber o que fazer para mudar a minha vida. Estou encalhada nesta rocha há demasiado tempo e está-me a afectar tremendamente.
Sábado ainda estava assim, mas triste. Triste por não conseguir mudar. Depois alegrei. Sem saber porquê, aliás, sei. Ouvi a voz de amigos, abraçaram-me, afagaram-me a cabeça, senti o seu carinho por mim. Obrigada!
Domingo... era tão bom que tivesse sido um Domingo calmo, mas não. Mas enfim, há trabalho que se tem de fazer!
E uma nova semana a começar. Que novidades trará esta...

10/10/2006

Música do dia

I'll Back You Up




I remember thinking
I'll go on forever only knowing
I'll see you again
But I know
The touch of you is so hard to remember
But like that touch I know no other
And for sure we have danced
In the risk of each other
Would like to dance
Around the world with me

I'll be falling all about my own thing
And I know your the heaviest weight
When your not here that's hung
Around my head

And your lips burn wild
Thrown from the face of a child
And in your eyes
The seeing of the greatest few
Do what you will, always
Walk where you like, your steps
Do as you please, I'll back you up

I remember thinking
Sometimes we walk
Sometimes we run away
But I know
No matter how fast we are running
Somehow we keep
Somehow we keep up with each other

I'll be falling all about my own thing
And i know your the heaviest weight
When your not here that's hung
Around my head

And your lips burn wild
Thrown from the face of a child
And in your eyes
The seeing of the greatest few
Do what you will, always
Walk where you like, your steps
Do as you please, I'll back you up

Dave Matthews Band - Remember Two Things

05/10/2006

TPM



arghhhhhhhhhh...

odeio a TPM!!!!
Odeio estar de mau humor!
Odeio estar assim!
TPM de mer....






04/10/2006

Inscrições abertas!

Jovem!
Se usas risca ao meio e todos os teus dias são bad hair day, então este concurso é mesmo para ti!
Visita http://cabelinhoapaulobento.blogspot.com/ e inscreve-te!
A concorrência está difícil, mas nunca se sabe!
Participa!


ehehehehehehehe

03/10/2006

Parabéns um dia atrasado

Algarve, 26 de Agosto de 2006

Sentada a olhar o pôr-do-sol sei que tudo vai ser como eu quiser. A esperança apodera-se de mim e transforma-me numa pessoa sorridente.
Está tanta gente aqui que nem se apercebe da beleza que presenciamos.
O vento afaga-me a cara. O som das ondas é a música que entra nos meus pensamentos.
A areia rodeia-me como se me abraçasse. Fecho os olhos e quase que sinto uma mão na minha cabeça, quase que sinto um corpo a meu lado, uma presença que me protege, que me ampara, que partilha comigo a minha vida, o meu momento.
Nada disto faz sentido, nada disto não faz sentido. Este momento único, este singelo fim de tarde em que o Sol me convida a vê-lo desaparecer, este sítio... Quantos já assim foram? Quantos mais se seguirão? Mas será assim especial por que hoje aqui estou, porque hoje eu sei que já estou livre do fantasma que me perseguia, que me atormentava, que me assustava.
O Sol desaparece e com ele vai-se o seu calor. Eu continuo aqui.
O mar diz-me que tudo vai ficar bem, diz-me que eu sei o que quero, diz-me que sou feliz.
Feliz Aniversário Tânia! Mereces ser feliz.


Digo-te

Algarve, 17 de Agosto de 2006

Falas comigo. Eu ouço atentamente e tento perceber o que me explicas.
Falas-me como se de uma explicação matemática se tratasse... Algo que a minha mente de letras não consegue perceber.
Tentas explicar-me uma e outra vez aquilo que me queres dizer, aquilo que me queres transmitir... falas-me de uma maneira simples, agora, mas eu continuo em silêncio.
Digo-te o que entendi. Explico-te o que senti ao dizeres o que nem sabias bem o que querias dizer.
Digo-te que não faz mal, que eu entendi. Que penso que te entendi. Digo-te a minha ideia, a minha visão do que se passou.
Digo-te que não faz mal. Digo-te que as coisas sempre foram assim. Digo-te que... Digo-te que a vida continua, como sempre.
Digo-te que amanhã será diferente, que amanhã tu vais saber como te sentes e conseguir-me-ás dizer claramente o que queres.
Dizes-me que talvez assim seja. Que eu sempre soube o que te dizer...
Não! Não sei! Grito, mas tu não consegues ouvir a voz da minha alma, não ouves nem o meu coração chorar, não sabes que a minha mente de letras faz equações em que no resultado final não estou contigo... Os meus lábios mexem-se, dizem-te o que tu queres ouvir e eu... e eu mantenho-me inalterada, enquanto o meu coração se desmorona, enquanto a minha alma chora...
Não te digo que te espero.
Não te digo que te quero.
Não te digo que não te quero perder.
Não te digo que não, não te entendo.
Não te digo que sei que és tu.
Não te digo que não compreendo o que se passa.
Não te digo que te amo.
Digo-te sim... Digo-te que podes ir...