28/09/2007

Há dias felizes!

E há dias que fazem tempos felizes!

24/09/2007

fantasmas...

Os fantasmas servem para nos confortar e nos atormentar.

Cabe-nos a nós escolher qual queremos.

17/09/2007

e uma casa destas?

Eu gosto mesmo destas casas. Hmm... ninguém se chega à frente?

13/09/2007

fantasmas...

Os fantasmas servem para nos confortar e nos atormentar.

Cabe-nos a nós escolher qual queremos.


05/09/2007

Novo vídeo...

Um novo videoclip... estranho, marado, mas... Não é que sai mesmo da cabeça do senhor Dave Matthews? Tudo, tudo, desde letra, música, instrumentos, videoclip... Tudo o que se ouve e vê é mesmo da cabeça dele, por isso ser como é!




A letra pode ser lida aqui.

03/09/2007

acabam as férias e...

dou com os olhos nisto:

O mais estranho, é que gosto mesmo de ti. Gosto moderadamente dos amigos e tolero os colegas, a porteira, a empregada e o antunes do supermercado. Mas de ti, gosto mesmo. A tua lembrança é um prazer que desliza, surripiando-me; chegas de repente, agradável como uma brisa quente ou uma boa notícia, e eu imagino-nos cenários, não amorosos nem eróticos, mas, antes, de circunstância: encontros fortuitos, casuais, um pequeno-almoço, um relance de carro, um telefonema, uma gargalhada, um encontro de pulsos, de tornozelos. Faço-o sem qualquer expectativa romântica ou intuito amistoso: és menos do que um amante e mais do que um amigo. Não que me sejas mais próximo ou íntimo, porque não o és, mas porque, mesmo longínquo, me exaltas e entreténs, ocupando o meu espírito movediço e centrando-o, como a perspectiva de ir de férias ou de casar amanhã. Não me iludo, não é disso que se trata: apenas te construo em mim, uma e outra vez, como uma primeira dentada antecipando a gula, lenta e deliberada. Nunca o esmaecer do teu rosto me angustia, antes, enleva-me e inspira-me, soalheiro. Há momentos em que te conduzo para sítios bonitos de cartaz, como jardins secretos e praias desertas, e onde te vejo ao meu lado como se estivesses mesmo. Ali, entabulo conversas, contradigo-te e acotovelo-te, deixando que me faças cócegas e me olhes longamente, como os casais nas fotografias. Encontro-te no estame de uma flor, na caruma dos pinheiros e na linha do horizonte: basta-me olhar com atenção. E cheiras sempre bem: uma mistura de pólenes, resinas e maresias, da qual sobressai o travo adocicado do desejo, quieto como as nuvens mais altas. Acima de tudo, enterneces-me. E é esta perenidade mansa, que não reconhece o escavar do tempo, que não pede retorno e se basta em si mesma, que às vezes me inquieta e assusta, nem sei bem porquê.

também eu gosto assim... gosto mesmo de alguém.