23/01/2008

R.I.P.


Heath Ledger 1979-2008

16/01/2008

Men in trees



We're all a little in the dark when it comes to love.
Sometimes you have to run away from it to see it clearly.
And sometimes you have to come home to try it again.

The optimists know that there is an endless amount of love to go around.
The others of us can only hope we are not the ones left without a seat when the music stops.

Even when you get what you want, at best, love is a shot in the dark.
The chance to illuminate things about yourself you didn't know...
Like that you're not over someone yet.
Or that maybe you will be after a very long, very dark night

15/01/2008

A voz

Quando tenho muito tempo em frente ao computador começo a pensar em tudo menos no que tenho para fazer. Não há muita volta a dar-lhe, o blog fica com posts novos, o perfil do hi5 fica bonitinho, com coisas novas e o YouTube passar a ser muito visitado. Tudo isto enquanto tenho mesmo de trabalhar...
Foi numa dessas minhas horas em que não me apetecia fazer o que tinha realmente para fazer que o descobri.
Descobri uma voz que mexe comigo. Não consigo explicar porquê. Mexe mesmo comigo. É uma voz de uma pessoa que por acaso está próxima de mim, um bocado próxima de mim, num estilo de 6 graus (que devem ser menos no meu caso) mas que nunca tinha ouvido realmente.
Há muito tempo que reconheço a cara, só há pouco tempo meti um nome nessa cara e alguém lhe meteu uma vida que eu desconhecia por completo. Essa vida tem sido completada a pouco e pouco e tenho descoberto coisas que não fazia ideia. Não é nada, mas a voz fica-me a ecoar na minha mente. Gosto mesmo de ouvir. Muito.
E tudo começou com a voz... Que voz...

13/01/2008

Californication

Não, não é o album que tantas vezes já ouvi. É a série que o David Duchovny protagoniza. Não é nada parecido com os Ficheiros Secretos, nem de perto, nem de longe.

O dia-a-dia de alguém que está mesmo messed up, para nem dizer aquela expressão começada por fu****.

Gostei muito de ver os primeiros dois espisódios. Aconselho a pessoas de mente aberta e preparadas para ver qualquer coisa que fuja à normalidade dos relacionamentos, à normalidade da vida.

Já dei umas gargalhadas à custa da série. Gostei.

Não é aconselhável a menores, tem linguagem imprópria, muito sexo, muita nudez... Eu avisei!

Edit: parece que vai dar na televisão portuguesa. Num canal de cabo. Mais informação aqui. E não, não é pornográfica, falta pouco, mas não é.

10/01/2008

Vou escrever!

Vou escrever. Vou pôr no papel aquilo que o meu coração não sente e por onde os meus pensamentos vagueiam.
Vou escrever o que gostava de sentir, o que quero sentir.
Gostava de ter sentido.
Gostava de ter estado viva quando estive com ele. Afinal, era ele que estava ali, à minha frente, era ele que me tratava pelo nome, engraçado como nunca sei o que lhe chamar... era ele que me fazia rir... como há muito tempo ele fez.
Era ele com os seus olhos castanhos que me olhava e parecia que me queria dizer tudo o que lhe faltava dizer.
Era ele com a sua gargalhada que me convencia a rir.
Era ele com os seus toques subtis no meu braço que se tentava aproximar de mim.
Era ele que ali estava.
Era ele que ali estava por que eu o pedi.
Eu pedi um encontro. Eu precisava de um encontro que me mostrasse um caminho.
O caminho ele mostrou-mo. Não estava relacionado com ele. Nunca esteve. Se estivesse, não nos teríamos encontrado. Se fosse um caminho que dele dependesse não quereria ter tido esse encontro.
Ele estava ali. E eu... eu... eu estava adormecida pelas drogas que me prescreveram. Eu estava ali e pensava na minha ama. Eu estava ali e não o ouvia. Acenava com a cabeça, sorria, esperava pelas suas perguntas que tentava o mais fielmente responder, sentia-me um fardo ao estar ali, sentia que lhe estava a ocupar o tempo que precisava para outra qualquer demanda que não a vida pessoal.
Eu estava ali e só o usei para me mostrar aquilo que já suspeitava.
Estivemos juntos algum tempo. Deu para saber como tinha andado. Não perguntei nem ía perguntar. Não lhe ía fazer uma pergunta da qual eu não queria saber a resposta.
Estivemos juntos, falamos das nossas vidas sem falarmos de nós. Não lhe disse que passei um ano a pensar nele dia após dia. Não lhe disse que ainda procurava saber dele, sem ter alguém a quem perguntar e sem saber bem como saber o que queria saber, gostava de saber se estava bem.
Uma vez senti-o. E vi-o, sem saber onde ele estava. Não sei explicar. Não sei como. Sei-o.
No nosso encontro usei-o. Ele sabia-o.
Houve aqueles silêncios incómodos de 2 ou 3 segundos que não deixam marcas para dúvidas. Havia tanto por dizer, mas não me cabia a mim dizer que já estive magoada contigo, que me escondi neste esconderijo para não me encontrares e que agora talvez te mande estes escritos.
Agora ... agora ... agora já não faz mal.
Usei-o para me dar uma resposta. Deu-ma. Não a vou seguir. Ou talvez vá, ainda não sei. Custa-me pedir conselhos e não os seguir. Custa-me porque reconheço que a tua opção é melhor e mais segura que a minha hipótese. Sei que é, mas devo-o aos outros. Devo-lhes isso mesmo.
Mas não senti aquilo que tinha medo de sentir. Não senti borboletas, não senti remorso, não senti vontade de lhe tocar. Não sinto.
Estive contigo e não senti o que queria sentir. Já não sei o que é sentir, já não sei como posso voltar a sentir. Já nem me interessava saber se era por ti ou pelo vizinho da mesa do lado ou pelo senhor que cantava... Neste ponto só queria sentir algo, só me queria sentir viva. Já não sei o que é sentir... por agora não sei o que é sentir...
Não fiques triste. É assim a vida. Sei que um dia vou voltar a sentir. Sei-o como sei quem tu és. Entraste na minha vida e saíste com a mesma urgência. Ficaste por pouco tempo. Não estou a contar o tempo em que não estivemos realmente juntos, não vale a pena. Nunca me disseste que estavas chateado, que não me querias ver ou que era melhor não estarmos juntos. Se o disseste não me lembro.
Gostei do tempo que passámos juntos. Fui feliz. Agora não sou tanto, não por tu não estares na minha vida, mas apenas por não sentir. Não sinto o que quero, não sinto o que procuro. Talvez apareça um dia.
Talvez a pedra saia do teu caminho, espero sinceramente. Gostava que saísse para que fosses feliz, como um dia me fizeste feliz. Gostava realmente.
Por agora… não sinto. Não te sinto a ti há muito tempo. Não sinto.

08/01/2008

argh...

Há dias em que precisava mesmo de espaço.... O meu espaço...