Hoje o cheiro de terra molhada inunda-me o quarto. Ainda não choveu, mas ameaça e o cheiro mostra que está para breve... para muito breve...
Este cheiro faz-me pensar no que ontem disse de ti... Lembrei-me de ti porque se falava no estereotipo a que pertences e disse que essa ideia era errada, com base no meu conhecimento.
Disse que daquilo que conhecia não era assim e que por muito que se pensasse que tudo era correcto e bom, nada disso era real. Pessoas são pessoas. Cada uma tem a sua maneira de ser e de pensar.
Não quis estragar aquele estereotipo criando outro, mas penso que o fiz. Penso que anulei aquelas ideias e pus lá outras, mas o que queria era apenas dizer que cada pessoa tem a sua maneira de agir, não importanto a sua profissão, não importando os seus gostos musicais, não importando a cor da sua roupa.
Lembrei-me de como esperava algo de ti por tu pertenceres àquele estereotipo, mas como te encaixei logo noutro, como se de uma gaveta se tratasse, tirei-te de uma e enfiei-te noutra, à pressa, numa gaveta já cheia e que me custa abrir cada vez que preciso.
Estás lá, naquela gaveta. Abro-a poucas vezes, mas sei que lá estás, sei que estás lá misturado com outros do mesmo género. Naquela gaveta onde raramente se mexe, porque não preciso de nada que lá esteja. Mas ontem precisei de falar de ti, só para que se visse que nem tudo era assim, nem todos eram assim.
Ri-me quando disse o tempo que passou. Quando lhes contei como tudo se passou. Ri-me quando eles olharam para mim com aquele ar de que uma pessoa de quem eles gosta está a sofrer, disse-lhes que já não doía. Disse-lhes que estava bem. Há muito tempo.
Já não sinto a tua falta, mas quando te vejo fico com aquela sensação de te querer contar como vai a minha vida, de te contar o que tenho feito, de te perguntar o que se passa contigo, porque já não pareces o mesmo. Quando te vejo, vejo uma lembrança daquilo que foste, vejo apenas resquícios daquilo que eras quando te queria bem. Vejo-te cansado, vejo-te distante e apenas estou contigo uns míseros minutos que a conversa de circunstância permite.
Ontem falei de ti. Abri a gaveta, mas fechei-a logo, porque não precisava nada dela...
Este cheiro faz-me pensar no que ontem disse de ti... Lembrei-me de ti porque se falava no estereotipo a que pertences e disse que essa ideia era errada, com base no meu conhecimento.
Disse que daquilo que conhecia não era assim e que por muito que se pensasse que tudo era correcto e bom, nada disso era real. Pessoas são pessoas. Cada uma tem a sua maneira de ser e de pensar.
Não quis estragar aquele estereotipo criando outro, mas penso que o fiz. Penso que anulei aquelas ideias e pus lá outras, mas o que queria era apenas dizer que cada pessoa tem a sua maneira de agir, não importanto a sua profissão, não importando os seus gostos musicais, não importando a cor da sua roupa.
Lembrei-me de como esperava algo de ti por tu pertenceres àquele estereotipo, mas como te encaixei logo noutro, como se de uma gaveta se tratasse, tirei-te de uma e enfiei-te noutra, à pressa, numa gaveta já cheia e que me custa abrir cada vez que preciso.
Estás lá, naquela gaveta. Abro-a poucas vezes, mas sei que lá estás, sei que estás lá misturado com outros do mesmo género. Naquela gaveta onde raramente se mexe, porque não preciso de nada que lá esteja. Mas ontem precisei de falar de ti, só para que se visse que nem tudo era assim, nem todos eram assim.
Ri-me quando disse o tempo que passou. Quando lhes contei como tudo se passou. Ri-me quando eles olharam para mim com aquele ar de que uma pessoa de quem eles gosta está a sofrer, disse-lhes que já não doía. Disse-lhes que estava bem. Há muito tempo.
Já não sinto a tua falta, mas quando te vejo fico com aquela sensação de te querer contar como vai a minha vida, de te contar o que tenho feito, de te perguntar o que se passa contigo, porque já não pareces o mesmo. Quando te vejo, vejo uma lembrança daquilo que foste, vejo apenas resquícios daquilo que eras quando te queria bem. Vejo-te cansado, vejo-te distante e apenas estou contigo uns míseros minutos que a conversa de circunstância permite.
Ontem falei de ti. Abri a gaveta, mas fechei-a logo, porque não precisava nada dela...
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