24/08/2008

Da Maria Lua para o meu esconderijo...

Os homens têm a mania de se perguntar o que as mulheres querem deles, como se elas fossem, assim, bichos histéricos e muito do needy, cheias de esquisitisses e extravagâncias tresloucadas, complicadas de agradar e incrompreensíveis na sua tendência de reduzirem tudo ao emocional e hormónico. Eu tenho pena deles, homens que não sabem o que as mulheres querem, pois colocando-me na sua posição também eu entraria em esquizofrenia total se tivesse de me descodificar 24/7. Eu própria não sei o que quero dum homem e os meus critérios tendem a mudar à medida que vou subindo na age box. Lembro-me que, por exemplo, para muita risota dos graúdos, aos 13 anos, queria um “moreno-louro”; aos 18 anos, queria um que me fizesse descobrir outros mundos e voada para o Canadá acabei mesmo por perder-me nos braços luxuriosos de um vietnamita; aos 23 anos, queria um que me desse paz e sossego, em outras palavras, não queria homem nenhum porque tinha encontrado nos livros os melhores amantes de sempre; e, agora, aos 28 anos, quero uma lenda arturiana. Sim, uma lenda arturiana. Ora vejam. No outro dia, li no Sunday Times que para se livrar à morte, o jovem Artur teve um ano para descobrir o que as mulheres querem. Na sua busca incessante encontrou uma sábia donzela que lhe disse - What women want is exactly the same as men: sovereignty over their lives. E eu não poderia estar mais de acordo. Acho que neste momento, posso dizer com (uma certa) certeza, que é isso o que primeiramente quero dum homem. Um homem que me ame pelo que eu sou e me deixe ser rainha da minha gloriosa existência. Mistério resolvido. Ta da!

É isto mesmo! Não é mistério nenhum e é basicamente o que todos queremos.
Claro que eu aos 13 anos não queria um moreno-loiro, mas aos 18 também queria ir conhecer o mundo. Aos 23 não queria nenhum. Mas agora também quero a tal lenda arturiana!

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