Coragem houvesse e ter-me-ía aproximado de ti.
Coragem houvesse e eu seria outra que não eu.
Coragem houvesse e eu teria ficado sem este sentimento de algo por dizer.
Ter-me-ía bastado aproximar e murmurar palavras que tantas vezes por dia digo, olá, como estás, bastaria para de novo me afundar. Ao invés, fiquei quieta, imóvel, escondida por detrás de uma sombra imaginária.
Um olá teria sido suficiente para agora não me sentir interrompida, tirada à força de um local onde me sentia em casa.
Não quis reavivar memórias, não quis voltar a ouvir a tua voz, não te quis ver, olhar para ti, ver que não estás bem, ver que o sorriso desapareceu, ver que já não és tu, por quem me apaixonei.
Estavas acompanhado, estavas com ela. Ela que te trazia um novo sorriso, já não o conseguia fazer. Estavas imóvel, olhar fixo no nada. Olhar para o vazio, como se só ali te sentisses bem, como se só ali te conseguisses encontrar.
Estávamos a dois metros de distância. Separados por aquela sombra imaginária que me protege, como se de uma redoma se tratasse.
Não me aproximei. Os dois metros transformaram-se de novo em quilómetros e desapareceste, de novo, da minha visão.
Coragem houvesse e eu ter-me-ía aproximado.
Coragem houvesse e eu seria outra que não eu.
Coragem houvesse e eu seria outra que não eu.
Coragem houvesse e eu teria ficado sem este sentimento de algo por dizer.
Ter-me-ía bastado aproximar e murmurar palavras que tantas vezes por dia digo, olá, como estás, bastaria para de novo me afundar. Ao invés, fiquei quieta, imóvel, escondida por detrás de uma sombra imaginária.
Um olá teria sido suficiente para agora não me sentir interrompida, tirada à força de um local onde me sentia em casa.
Não quis reavivar memórias, não quis voltar a ouvir a tua voz, não te quis ver, olhar para ti, ver que não estás bem, ver que o sorriso desapareceu, ver que já não és tu, por quem me apaixonei.
Estavas acompanhado, estavas com ela. Ela que te trazia um novo sorriso, já não o conseguia fazer. Estavas imóvel, olhar fixo no nada. Olhar para o vazio, como se só ali te sentisses bem, como se só ali te conseguisses encontrar.
Estávamos a dois metros de distância. Separados por aquela sombra imaginária que me protege, como se de uma redoma se tratasse.
Não me aproximei. Os dois metros transformaram-se de novo em quilómetros e desapareceste, de novo, da minha visão.
Coragem houvesse e eu ter-me-ía aproximado.
Coragem houvesse e eu seria outra que não eu.
Inspirado num momento do meu dia.
LINDO!!!!
ReplyDeleteE eu bem que tento puxar essa outra para fora, mas tu não deixas :P
mto bonito! coragem houvesse e todos seríamos diferentes, não só tu! mas às vezes as coisas tem de ser mesmo assim e no final percebemos que, se calhar, até foi melhor...
ReplyDeletebeijinho*