Não me apetece arrumar uma pilha de folhas, livros, cadernos, papeis, enfim, lixo que está ao meu lado.
Não me apetece cumprir com as minhas obrigações.
Não me apetece ir ao dentista.
Não me apetece sair de casa.
Não me apetece pensar.
Não me apetece estar aqui.
Não me apetece escrever.
Não me apetece abrir os olhos.
Não me apetece dormir.
Doi-me a cabeça. Doi-me a alma. Doi-me o espírito.
Uma dor invísivel, uma dor que me trespassa, uma dor que existe pequena, ali, mesmo ali onde não se vê e se sente.
Vou.
Não sei para onde.
Vou.
Irei.
Daqui a pouco. Quando quiser. Quando me apetecer. Depois de ter descansado.
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