17/10/2007

assim como não se quer a coisa...

e vá de lição de Português!

04/10/2007

Gostava que alguém lutasse por mim.

Gostava que alguém lutasse por mim.
Gostava que sentisse algo tão forte, tão forte, que precisasse de todas as suas forças para me convencer, para me seduzir, para me conquistar.
Como será ter alguém assim? Como será sentir que alguém gosta de mim, que alguém precisa de mim para viver feliz, que precisa de mim para ser feliz!

Gostava de saber como é ser conquistada. gostava de saber como é ser-se seduzida. gostava de saber que armas iria usar para me ter, para partilhar comigo um sorriso, uma gargalhada, para me fazer um carinho, para me abraçar.

Gostava de me apaixonar, depois, s´depois. Gostava de ser convencida, seduzida, conquistada, seja lá o que for...

Gostava de ver alguém alegre por me ver. Gostava de sentir essa mesma alegria. Gostava que alguém não me conseguisse tirar do pensamento. Gostava que alguém não soubesse o que fazer quando não estou presente, quando não estivesse próxima. Gostava que alguém sofresse com o meu sofrimento, se alegrasse com os meus sucessos, se sentisse feliz quando estou...

Gostava que alguém me dissesse gosto de ti! Gostava que fosse um gosto de ti diferente, quase infantil.
Gosto de ti de um modo quase banal, quase tão normal quanto o gosto do ar porque com ar eu respiro, com ar eu vivo.

Gostava que esse gosto de ti não tivesse amarras, que não me prendesse, que não me sufocasse. Gostava que esse gosto de ti me dissesse que alguém está ali para mim, que alguém me quer, a mim, que eu sou especial, que eu sou de quem alguém gosta.

Gostava que num dos gosto de ti que alguém me dissesse eu respondesse também gosto de ti...


02/10/2007

House


Uma das frases mais emblemáticas do House é esta. Todos nós mentimos. Não há volta a dar-lhe. Não querendo ou querendo, sem querer ou por querer, para magoar ou para não magoar. O certo é que acontece. Sempre.
É pena.

28/09/2007

Há dias felizes!

E há dias que fazem tempos felizes!

24/09/2007

fantasmas...

Os fantasmas servem para nos confortar e nos atormentar.

Cabe-nos a nós escolher qual queremos.

17/09/2007

e uma casa destas?

Eu gosto mesmo destas casas. Hmm... ninguém se chega à frente?

13/09/2007

fantasmas...

Os fantasmas servem para nos confortar e nos atormentar.

Cabe-nos a nós escolher qual queremos.


05/09/2007

Novo vídeo...

Um novo videoclip... estranho, marado, mas... Não é que sai mesmo da cabeça do senhor Dave Matthews? Tudo, tudo, desde letra, música, instrumentos, videoclip... Tudo o que se ouve e vê é mesmo da cabeça dele, por isso ser como é!




A letra pode ser lida aqui.

03/09/2007

acabam as férias e...

dou com os olhos nisto:

O mais estranho, é que gosto mesmo de ti. Gosto moderadamente dos amigos e tolero os colegas, a porteira, a empregada e o antunes do supermercado. Mas de ti, gosto mesmo. A tua lembrança é um prazer que desliza, surripiando-me; chegas de repente, agradável como uma brisa quente ou uma boa notícia, e eu imagino-nos cenários, não amorosos nem eróticos, mas, antes, de circunstância: encontros fortuitos, casuais, um pequeno-almoço, um relance de carro, um telefonema, uma gargalhada, um encontro de pulsos, de tornozelos. Faço-o sem qualquer expectativa romântica ou intuito amistoso: és menos do que um amante e mais do que um amigo. Não que me sejas mais próximo ou íntimo, porque não o és, mas porque, mesmo longínquo, me exaltas e entreténs, ocupando o meu espírito movediço e centrando-o, como a perspectiva de ir de férias ou de casar amanhã. Não me iludo, não é disso que se trata: apenas te construo em mim, uma e outra vez, como uma primeira dentada antecipando a gula, lenta e deliberada. Nunca o esmaecer do teu rosto me angustia, antes, enleva-me e inspira-me, soalheiro. Há momentos em que te conduzo para sítios bonitos de cartaz, como jardins secretos e praias desertas, e onde te vejo ao meu lado como se estivesses mesmo. Ali, entabulo conversas, contradigo-te e acotovelo-te, deixando que me faças cócegas e me olhes longamente, como os casais nas fotografias. Encontro-te no estame de uma flor, na caruma dos pinheiros e na linha do horizonte: basta-me olhar com atenção. E cheiras sempre bem: uma mistura de pólenes, resinas e maresias, da qual sobressai o travo adocicado do desejo, quieto como as nuvens mais altas. Acima de tudo, enterneces-me. E é esta perenidade mansa, que não reconhece o escavar do tempo, que não pede retorno e se basta em si mesma, que às vezes me inquieta e assusta, nem sei bem porquê.

também eu gosto assim... gosto mesmo de alguém.

08/08/2007

Surpresa...

E desta vez quem teve direito a surpresa fui eu!


"Oi Tânia!
Como é que você está?..."
Assim começa o texto que acompanha os dois postais. Fiquei a saber onde está o Tico a estagiar e fiquei ainda a saber que ele gostava que eu fosse visitar o Brasil.

Obrigada pela surpresa! Muito obrigada mesmo!