13/06/2007

In repair

In Repair

Too many shadows in my room
Too many hours in this midnight
Too many corners in my mind
So much to do to set my heart right
Oh it's taking so long I could be wrong, I could be ready
Oh but if I take my heart's advice
I should assume it's still unsteady
I am in repair, I am in repair

Stood on the corner for a while
To wait for the wind to blow down on me

Hoping it takes with it my old ways
And brings some brand new look upon me
Oh it's taking so long I could be wrong, I could be ready
Oh but if I take my heart's advice
I should assume it's still unsteady

I am in repair, I am in repair

And now i'm walking in a park
All of the birds they dance below me
Maybe when things turn green again
It will be good to say you know me

Oh it's taking so long I could be wrong, I could be ready
Oh but if I take my heart's advice
I should assume it's still unready
Oh i'm never really ready, I'm never really ready
I'm in repair, I'm not together but I'm getting there
I'm in repair, I'm not together but I'm getting there

John Mayer


Também eu estou em repair...

12/06/2007

dias...

Há dias em que tudo parece bom.

Uma aula correu muito bem. Preciso mesmo destes dias.

Uma surpresa chegou!

E tudo seria quase quase perfeito se isto não tivesse voltado.

03/06/2007

a importância de uma canção

Agora compreendo o que diz a canção: "Não se deve amar quem não ouve a mesma canção".
O problema nunca foste tu. Fui eu. Fui eu que insisti em amar-te. Em querer-te demasiado .
Fui eu que te vi onde não estavas. Fui eu que pensei que me amavas. Fui eu que insisti, fui eu que te forcei a querer-me.
Agora que tudo passou, que as mágoas se foram... Agora vejo claramente que entre nós não passou de algo passageiro, algo que não deveria ter durado mais que aquelas duas noites perfeitas.
Nenhuma relação devia existir para além da perfeição. Eu sabia-o. Mas eu queria que tu me quisesses. Então insisti. Eu queria que déssemos certo. Queria que fôssemos aquele casal que parecíamos ser naquelas duas noites.
Na altura não me lembrei de tudo o que nos faltava. Das nossas diferenças. Da rotina criada demasiado cedo. Não me lembrei. Não me deixei lembrar que não gostávamos de ouvir a mesma música. Que não ouvíamos música juntos. Que o nosso tempo sozinhos servia para estarmos em silêncio, sem palavras trocadas. Apenas o som da nossa respiração aparecia por entre os lençóis da cama.
De cada vez que aparecias tocavas à minha porta. Abria-a. Sorrias. Olá. Olá! E agarravas-me os braços, punhas os teus braços à minha volta. Num abraço apertado, como não me visses há muito tempo. Guiavas-me para a cama e lá conversávamos da maneira que sabíamos. Da maneira que não precisávamos de palavras. Daquela maneira em que os nossos corpos pareciam que se conheciam.
Depois deixaste de aparecer. Deixei de te ver. De falar contigo.
Desapareceste. Desapareceste depois de eu assim o permitir. Depois de aparecer em tua casa. Deixei-te depois de te obrigar a querer estar comigo.
Agora sei que nos faltava música. Que nos faltava ouvir o mesmo ritmo de uma canção. A mesma batida da bateria. O baixo a dar a sua marcação. O piano a sua melodia e a guitarra impor-se como a canção.
Faltou-nos partilhar uma letra. Ter uma letra só nossa. Percebê-la. Achar que aquelas linhas foram escritas só para nós.
Agora... agora resta-me lembrar as nossas duas noites perfeitas. Nenhuma relação devia ter mais do que a perfeição...